O TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou, na última quarta-feira
(30/3), a Coplac do Brasil Ltda a indenizar no valor de R$ 10 mil uma
funcionária grávida demitida por justa causa. A ex-funcionária conseguiu
reverter a dispensa por insubordinação e comprovar o assédio moral por
parte do seu chefe que a chamava de gorda e dizia que "faria a rapa das
gordas".
Empregada da Coplac de janeiro de 2008 a agosto de 2009, a assistente de qualidade afirmou que as perseguições começaram quando informou à empregadora que estava grávida. Contou ter sido chamada de “gorda e vagabunda” pelo gerente e depois afastada de suas atividades por um mês e meio, sob alegação de cumprimento de banco de horas. Quando retornou, foi transferida para o almoxarifado, sem nenhuma atribuição. Até que, após dez dias, demitiu-a por justa causa, alegando indisciplina e insubordinação, quando estava no quarto mês de gravidez.
Empregada da Coplac de janeiro de 2008 a agosto de 2009, a assistente de qualidade afirmou que as perseguições começaram quando informou à empregadora que estava grávida. Contou ter sido chamada de “gorda e vagabunda” pelo gerente e depois afastada de suas atividades por um mês e meio, sob alegação de cumprimento de banco de horas. Quando retornou, foi transferida para o almoxarifado, sem nenhuma atribuição. Até que, após dez dias, demitiu-a por justa causa, alegando indisciplina e insubordinação, quando estava no quarto mês de gravidez.
Na versão da empresa, os problemas começaram quando a mãe da assistente
foi substituída no cargo de gerente da fábrica. A partir daí, teria
deixado de ser uma boa funcionária. Segundo a Coplan, a empregada não
aceitava as ordens dadas pelo novo gerente, enfrentando-o, e esse motivo
seria suficiente para a demissão por justa causa. Com base nos
depoimentos das testemunhas da empresa e da trabalhadora, a Vara do
Trabalho de Itatiba, onde foi ajuizada a reclamação, concluiu que não
havia provas de falta grave por parte da empregada - que alegou nunca
ter sido advertida ou suspensa - e julgou infundada a demissão por justa
causa.
Ao contrário, para o juízo de primeira instância havia era motivo para a empresa pagar indenização por danos morais à assistente, por ter sido maltratada pelo gerente. A Coplan foi, então, condenada ao pagamento de R$ 30 mil por danos morais, além das verbas rescisórias, e indenização correspondente ao período de garantia de emprego decorrente da gravidez. Com recurso ao TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região), a Coplac conseguiu diminuir o valor de indenização por danos morais para R$ 10 mil.
Ao contrário, para o juízo de primeira instância havia era motivo para a empresa pagar indenização por danos morais à assistente, por ter sido maltratada pelo gerente. A Coplan foi, então, condenada ao pagamento de R$ 30 mil por danos morais, além das verbas rescisórias, e indenização correspondente ao período de garantia de emprego decorrente da gravidez. Com recurso ao TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região), a Coplac conseguiu diminuir o valor de indenização por danos morais para R$ 10 mil.
No recurso ao TST, a empresa não teve êxito. A decisão regional foi
mantida, pois a Oitava Turma, acompanhando o voto da relatora, ministra
Dora Maria da Costa, considerou inviável a revisão do julgado por
demandar reexame do conjunto de fatos e provas.
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