Aos 14 anos, ela trabalhava em um canavial no interior de Minas Gerais.
Aos 17, era empregada doméstica em Belo Horizonte e, por não ter onde
dormir, durante oito meses passou as noites em um ponto de ônibus em
frente à antiga Telemig, que era a companhia telefônica de Minas. Para
conseguir aprovação em seu primeiro concurso, para oficial de justiça do
Tribunal de Justiça daquele estado, ela catou folhas borradas de um
mimeógrafo onde faziam apostilas de um cursinho preparatório. As folhas
eram jogadas no lixo, de onde ela as recolheu, estudou e ficou em
terceiro lugar no concurso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário